quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Atualização das fotos e poesias



Atualizamos o site com diversas fotos e poesias que estavam faltando. Quanto aos poemas, lembramos que aqui são divulgados apenas parte da obra e que a mesma, pode ser encontrada em sua totalidade por meio do site - recanto das letras. Tal site poderá ser acessado pelo link localizado na tela (canto superior a esquerda).

Agradecemos o acesso!

Rio de Janeiro 2009 - Lapa

Rio de Janeiro 2009 - Marcô, Santa Teresa

Rio de Janeiro 2009 - Largo das Letras

Paulinho Parada, Cigano e Agomar Martins

Parangolé com Darcy Alves em Jam

Centro Cultural Afrosul Odomode - Porto Alegre

Paulinho Parada e Gabi Nogueira na Rádio Ipanema FM

Rádio Guaíba com Cigano (Durgue Costa)

Elias Barboza, Paulinho Parada e Wladimir Umpierre - FM CULTURA

Rádio FM Cultura, divulgação do livro Quando o Amor Viveu

As Musas do Cinturão de Órion (nova série de sonetos, não consta no livro)

AS MUSAS DO CINTURÃO DE ÓRION

I - Mintaka

A primeira cadente em seus enganos
De saudade, fez trevas por meu pranto
E despertou verdade por espanto,
Pois sem saber, seu tempo causou danos.

Não foi de tudo acaso tal segredo
Que partirá tão leve... lentamente
Escorre solta a chama breve e quente
Da paixão – a morada do meu medo.

São nuvens de menino, vão de morte
Que meu céu, tão anil, já balbucia;
Desvendei logo o busto... tanta sorte!

Toquei seu corpo: clama e silencia
Em paz... pude amiúde então obte-la
Brilhando – tão bonita e meiga estrela.

II - Alnilan

Minha segunda estrela tão medonha
Escolheu ficar bem no centro, mas
Prefere amar ao longe e tanto sonha
Em mostrar-se soturna e mui sagaz.

Sinto um quebranto apavorado e triste,
Pois amor maior não há... tanto insiste
Em provocar! Que tanto existe mar,
Se o mar é só pedaço em teu luar?

Estás volátil pelo espaço dalva
E tudo em mim é tátil, mesmo a calva
Beleza lunar, tão calma e intangível.

Aceito tal indômita paixão
Por teu brilho fantástico e indizível
Que serei sempre em tudo gratidão.

III – Alnitaka

Debrucei meus pés sobre tua aurora
Sugerindo um suspiro de desgosto...
Sequei toda a dor que senti por ora
E sorri para a lágrima em meu rosto

Minha amada brilhava como Vênus
Nas noites estreladas de torpor...
O fato é que teus olhos são serenos
E, tal grandeza, tem belo sabor.

Deixarei num soneto peculiar
Toda métrica... toda compaixão
Do teu secreto e dissonante olhar

Caminho superando as ventanias...
Quero pensar no céu – nunca no chão!
Das estrelas, venero as três marias...

Soneto Para Um Amanhã (novo, não consta no livro)

Veja essa inveja tão comum... espero
Que possamos vencer toda a maldade
Dos seres miseráveis; ainda quero
Entender o valor da piedade...

O homem nasceu somente para amar
E receber carinho... vou lutar!
Hei de lutar nos dias de fulgor
Ou nas noites escuras de pavor

Olharei nossas crianças com ternura
Pois são elas que irão mudar a história!
É preciso ter fé e sempre postura!

Na tristeza construo meu castelo...
Na postura do amor, minha vitória...
Com a verdade, um mundo bom e belo...

Poema Para Um Passarinho (novo, não consta no livro)

Tua poesia canta feito um passarinho,
Mas por que não assovia somente para mim?
Não vês que teus lábios rutilantes
Afinam-se não somente em harmonia com a
[canção?

Não obstante, teu canto vence com bravura
A senectude de todas as coisas belas
E corrompe milhares de corações impuros
Que encontram-se perdidos na vórtice do
[teu encanto...

A resposta para minhas perguntas singelas
É o simples e indizível desejo de viver-te
Para amar-te no infinito...
Quero que minh’alma seja em tudo alegria

Só assim o teu canto será meu!
Contudo, nossos corpos carregam a vontade maior
De sempre, e sempre, e sempre viver – de maneira
[volátil
As estrelas volupiosas da poesia...

O Adeus Para as Moças

Minhas prezadas mocinhas de poesia,
O poetinha anda olhando para os pés
Pois não agüenta morrer de saudades,
Tão pouco viverá sem sua amada mulher.

Espero que meus versinhos encantem
Os olhares das casas vazias e humildes
E assovie nos corações sobre as cadeiras
Perto dos lares e nas mesas dos bares.

O poetinha vai embora, isso é sério!
Já se foram todas as minhas horas
Já não me deito no seio que venero...

O que restará de mim? Prefiro ir...
Vou soluçando pela estrada vazia,
Carregando o desamor e a poesia.

Melancolia do Haver

Perdoe-me se choro, vazio e tanto,
Pois o mar potencializou meu pranto
Penando baixinho, e aos poucos,
Lembrando o que já passou...

Resta então esta bondade passiva
Esse penar calmo, lento e vazio
De um olhar inocente e massivo
Que o mundo transbordou.

É esse falso sorriso que carrego
Responsável por toda nostalgia
Que finda em sonhos desvairados?

Não será só a poesia do haver
Responsável pela melancolia
De um poeta apaixonado?

Poema da Espera

Por que minhas ilusões terminam em ti?
Se até as canções noturnas sofrem
Admirando sonatas perfeitas e soturnas
Que deságuam em mim...

Por que as paixões se calam em ti?
Pois teu braço tão pouco se importa
Com meus desalentos e desencantos,
Absorvendo teu olhar, lento e tanto.

Vai tua vida... Não sei mais quanto!
Só sei que intuo e sinto
A formação do pranto,

Que por tão manso e cruel
Desacatou a brisa do tempo
Tornando teu canto, meu céu.

A Conversa

Em uma noite bonita o amor e a paixão resolveram conversar;
O motivo do tão raro diálogo era quase ridículo: a paixão queria amar
E o amor, se apaixonar.
Depois de muito tempo conversando, lembraram-se dos tempos de
[criança,
Em que só viviam felizes e sem medo de possíveis exposições.

Aos poucos, o amor começou a achar a paixão feia
E a paixão rotulou o amor como ridículo e desnecessário;
Esse foi o motivo da separação dos dois sentimentos...
Porém, esse reencontro foi extremamente importante.

É que, talvez por pena, as mágoas e o orgulho sobrepunham o colo da
[saudade...
As diferenças sempre foram gritantes!
O amor queria ser eterno e a paixão sonhava em nascer e logo apagar.
- Feito uma chama...

E por um momento de descuido, os dois esqueceram-se de seus
[pudores!
Logo, a lua dava lugar ao sol, a noite cedia espaço ao dia
E por esse momento último
Nascia, tal como uma mãe pari um filho,
O estranho sentimento que mais buscamos:
Bem-vinda, FELICIDADE!

Uma Menina Ariana

Que menina será essa?
Pois bebe em um bar
Instigando-me ao sofrer
Por seu sorriso de mar.

Posto em lábios, um cigarro
Tão venéfico,
Quanto seu mirar
Vasto em sonhos.

Sentada na roda de choro
Com quem ama, aonde vai?
Será que imagina que em um balcão
Existe o desacato de um poeta louco,

Escrevendo tolos versos líricos,
Sujando de tinta os guardanapos
Que descrevem essa platônica
E singela ilusão poética?

Sei que teu peito nunca foi meu lar,
Mas darei um jeito de entregar-te
Os versos de ariana que teu riso
Suavemente me cedeu...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

AGENDA, RIO DE JANEIRO



Sexta-feira, dia 13 de fevereiro
SAMBA E POESIA COM PAULINHO PARADA NO LARGO DAS LETRAS

O compositor e poeta Paulinho Parada divulga sua obra "Quando o Amor Viveu..." no Largo das Letras. A atração conta com participações de músicos de samba e choro, jamais deixando de lado a boa música brasileira.

INFORMAÇÕES
Samba e Poesia no Largo das Letras
Sexta-feira, dia 13/02
A partir das 18 horas
End: Almirante Alexandrino, 501
Bairro: Santa Teresa
RIO DE JANEIRO- RJ