quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Melancolia do Haver

Perdoe-me se choro, vazio e tanto,
Pois o mar potencializou meu pranto
Penando baixinho, e aos poucos,
Lembrando o que já passou...

Resta então esta bondade passiva
Esse penar calmo, lento e vazio
De um olhar inocente e massivo
Que o mundo transbordou.

É esse falso sorriso que carrego
Responsável por toda nostalgia
Que finda em sonhos desvairados?

Não será só a poesia do haver
Responsável pela melancolia
De um poeta apaixonado?

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