domingo, 7 de dezembro de 2014

Paulinho Parada, Minhas Águas (2007)

É com alegria que compartilho no youtube, depois de tantos anos, o disco "Paulinho Parada, Minhas Águas" (2007) que gravei com Plauto Cruz, Mário Barros e convidados.



Para ouvir meu segundo disco "Paulinho Parada, Expressão de Compositor" (2013), acesse:

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Sarau 06/12/14 - Paulinho Parada e Thaís Nascimento, Serenata para ver o Pôr do Sol (MARGS)

Paulinho Parada e Thaís Nascimento apresentam Serenata para ver o Pôr do Sol (CAFÉ DO MARGS). Sábado, 06 de dezembro às 17 horas.

Faremos um sarau com repertório variado, passando por sambas e zambas, choros e bossas, valsas e milongas. Os compositores lembrados são Dilermando Reis, Cartola, Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Villa-lobos, Tom Jobim e autorais. 

A apresentação ocorre no Café do MARGS, teremos convidados especiais, entre eles Christian Silva A proposta é realizar o show entre 17h e 19h, depois da serenata veremos o pôr do sol. 

Ingressos no local em horário de apresentação, R$10,00

Endereço: 
Praça da Alfândega, sem número - Centro Histórico, Porto Alegre - Rio Grande do Sul
MARGS, (CAFÉ) - Museu de artes do Rio Grande do Sul


Sugestão de evento: Recital de graduação da violonista Thaís Nascimento

Recomendo, farei parte da organização desse belo evento.

Crítica que escrevi sobre Thaís Nascimento:

“Assistir a performance violonística de Thaís Nascimento não é o encontro entre virtuosismo e técnica impecável. Em sua música de extrema sensibilidade, deslumbramo-nos com a ligação entre violão, corpo e mente. Thaís consegue apresentar em musicalidade a extensão sóbria e poética do sentimento humano.”

Segue cartaz de divulgação com dados do evento:





terça-feira, 4 de novembro de 2014

O Violão Brasileiro

FOTOS DO EVENTO "O VIOLÃO BRASILEIRO"
de Ita Pritsch


































Artigo sobre o show. Jornal de Artes, edição de novembro de 2014:


O Violão Brasileiro

Estou no Salão de Atos da UFRGS, Festival de Violão edição 2014. Aguardo o Concerto para Violão e Orquestra de Villa-Lobos. Turíbio Santos será o solista e a OSPA vai acompanhá-lo. Turíbio nasceu em 1943 na cidade de São Luís e, atualmente, é considerado um dos maiores violonistas brasileiros. Enquanto espero o tempo passar, reflito sobre a necessidade de ouvirmos os compositores de música para violão solo. Muitos tocam violão, jovens em seus apartamentos e praças: pop music, sertanejo universitário, rock e por aí vai. A diversidade é extremamente importante, devemos respeitá-la e compreender sua profundidade social. Reitero: seria relevante para todos os tocadores de violão, amadores e profissionais, conhecer as raízes do instrumento que está sendo tocado. O nacionalismo é perigoso, mas as raízes são importantes! Proponho o seguinte, vamos ouvir as composições de Garoto, Dilermando Reis, Baden Powell, Canhoto e tantos outros compositores e intérpretes que construíram a história do violão em nosso país? Pois bem, Turíbio Santos chegou ao palco e vai tocar Villa-Lobos. A sonoridade da OSPA está impecável, característica difícil de apresentar devido às condições precárias propostas pelos órgãos públicos. O que mais me impressiona nessa apresentação é a intenção emocional de Turíbio Santos, tão incomum na frieza do universo erudito. Tocando a maior parte do concerto no registro próximo ao cavalete, o som estava com uma projeção forte. A prioridade, então, foi a intenção dramática da sonoridade metálica do violão em diálogo com a orquestra. Foi um belo concerto.

Iniciei o texto comentando minhas impressões sobre a apresentação de Turíbio Santos, propondo a audição dos compositores e intérpretes construtores da história do violão brasileiro. Pois bem, participo do projeto intitulado O Violão Brasileiro, idealizado pela violonista Thaís Nascimento. A proposta é justamente apresentar em recitais e gravações a obra dos grandes violonistas brasileiros, entre eles: Américo Jacomino (Canhoto), Dilermando Reis, João Pernambuco, Villa-Lobos, Baden Powell, além dos compositores contemporâneos Daniel Wolff, Fernando Mattos, Fred Schneiter e o vivente que vos escreve. Entre os violonistas convidados estão Flávia Domingues Alves, Fernanda Kruger, Daniel Wolff, Nivaldo José e Fernando Mattos. O percussionista Kico Moraes também integra o grupo.

Thaís Nascimento iniciou seus estudos em projetos sociais, ingressando na UFRGS em 2012. Com apenas vinte anos de idade, a jovem violonista comove os espectadores que têm a oportunidade de apreciar sua performance. Quantitativamente, suas apresentaçõ s somam algumas dezenas de performances esparsas em saraus acadêmicos no auditório Tasso Corrêa no Instituto de Artes da UFRGS, Casa da Música de Porto Alegre (Gonçalo de Carvalho, 22), Faculdade IDC e vagas aparições boêmias nas tardes de Buenos Aires, na noite de São Paulo e Porto Alegre. Tive a satisfação de escrever sua primeira crítica que resume minhas considerações sobre sua musicalidade: “Assistir a performance violonística de Thaís Nascimento não é o encontro entre virtuosismo e técnica impecável. Em sua música de extrema sensibilidade, deslumbramo-nos com a ligação entre violão, corpo e mente. Thaís consegue apresentar em musicalidade a extensão sóbria e poética do sentimento humano.”


A primeira apresentação do projeto O Violão Brasileiro ocorreu na Sala Alvaro Moreyra em Porto Alegre, 29 de outubro de 2014.Tive a oportunidade de apresentar minha composição Fantasia Serenata I: Comitê Latino Americano, peça para duo de violões que integrou meu memorial de graduação em composição, orientado pelo maestro Antônio Borges Cunha. No palco, desfrutei da honra de dividir o espetáculo com verdadeiros artistas empenhados em contribuir na construção do projeto. Fiquei na expectativa de novas performances e por certo os leitores ficarão curiosos em conhecer o projeto: esse é o objetivo do texto. Minha crítica é no sentido de agregar. Nas próximas edições gostaria de ouvir as composições de Garoto, Yamandú Costa e Radamés Gnattali. Quem sabe podemos contar com a presença de Turíbio e Yamandú? É uma boa proposta, seria fantástico e lindo contar com suas contribuições. Deixo aqui meu apelo para a realização das ideias expostas nesse parágrafo. A foto que ilustra o texto é de Marielen Baldissera, da esquerda para a direita estão: Kico Moraes, Paulinho Parada, Thaís Nascimento, Fernando Mattos, Flávia Domingues Alves e Daniel Wolff. Agradeço a revisão da professora Natalina Oliveira.

TEXTO DE PAULINHO PARADA / PAULO F. PARADA

LINK PARA A LEITURA DO JORNAL:
http://issuu.com/jornaldeartes/docs/jornal_de_artes_novembro_c9c5d4a6c90ac6

sábado, 25 de outubro de 2014

Paulinho Parada no Estação Cultura da TVE, com Thaís Nascimento

Segunda-feira, 27 de outubro de 2014:
Paulinho Parada estará com Thaís Nascimento no programa Estação Cultura da TVE, 12h45. O assunto será o espetáculo O Violão Brasileiro, que ocorre na quarta-feira dia 29 de outubro (ver divulgação em nosso site). Os músicos apresentarão obras autorais, além de temas de João Pernambuco e Villa-Lobos.

SITE DA ESTAÇÃO CULTURA:
http://www.tve.com.br/programas/estacaocultura/

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O Violão Brasileiro: espetáculo em Porto Alegre



Espetáculo O Violão Brasileiro com a violonista Thaís Nascimento e convidados Daniel WolffFernando Lewis de MattosFernanda Krüger,Flávia Domingues AlvesPaulinho Parada, Nivaldo José e Kico Moraesapresenta obras dos grandes nomes do violão brasileiro.

No programa, obras de Americo Jacomino, Heitor Villa-Lobos, Dilermando Reis, João Pernambuco, Daniel Wolff, Fernando Mattos, Fred Schneiter, Baden Powell e Paulinho Parada. A instrumentação conta com violão de 6 cordas, violão decacorde e duo de violões. 

O Violão Brasileiro é um projeto de estudo da história do violão no Brasil, de repertório violonístico e de performance da música para violão para o público em geral, idealizado por Thaís Nascimento. O espetáculo foi especialmente organizado com obras dos violonistas compositores do século XX e do século XXI com a participação especialíssima de grandes violonistas e compositores de Porto Alegre e a estreia especial de uma peça para violão decacorde de Fernando Mattos.

Será um espetáculo especial pela diversidade de experiências violonísticas e pela riqueza de expressão sensível e cultural da arte do violão brasileiro.

Convidamos todos vocês! Espetáculo O Violão Brasileiro, dia 29 de outubro, quarta-feira, 20h. Sala Álvaro Moreyra. Av. Érico Veríssimo, 307.
Entrada gratuita. Retida de senhas a partir das 19:30.

Apoio TVE e FM Cultura.
Realização Dinâmica escola de música e produções artísticas


EVENTO NO FACEBOOK:
https://www.facebook.com/events/302341683297219/?fref=ts

sábado, 4 de outubro de 2014

Sons da Cidade: Paulinho Parada homenageia Lupicínio Rodrigues

























fotos com assinatura de Otávio TNC, outras com crédito desconhecido

PAULINHO PARADA E GRUPO MAS BAH! LEMBRAM LUPI NO SONS DA CIDADE

O repertório e a alma boêmia de Lupicínio Rodrigues estiveram presentes na edição especial do projeto Sons da Cidade em homenagem ao centenário de nascimento do compositor. O espetáculo, realizado terça-feira, no Teatro Renascença, teve as ótimas performances do músico Paulinho Parada e do Grupo Mas Bah!, que trouxeram novas interpretações para a obra de Lupi e tiveram boa receptividade da numerosa plateia presente.

Coube a Paulinho Parada e seu grupo dar início à homenagem, com uma versão emocionada para a clássica Esses Moços. No show, em que a delicadeza da sonoridade do chorinho foi a tônica, Paulinho iria reler outras canções de Lupi, como Loucura e Nervos de Aço, intercaladas com algumas de suas composições próprias. Algumas delas, como Choro Cantiga Tu Vais Cair, evidenciaram que a poética lupiciniana de amores, paixões e desilusões segue muito influente na música popular.

A segunda parte da noite foi mais festiva, com o cuidadoso trabalho vocal e instrumental do Grupo Mas Bah!. O quinteto combinou sonoridades urbanas e regionais, revisitando com desenvoltura e carisma canções conhecidas, como Os Homens de PretoSolo le Pido a Dios e Vira Virou. O tributo a Lupicínio veio na sequência de FelicidadeSe Acaso Você Chegasse e Cevando o Amargo – as duas primeiras, em formato indiscutivelmente acústico, sem microfones ou amplificação.
Tudo terminou em clima de celebração, com todos os músicos da noite reunidos no palco para cantar Felicidade em ritmo de choro, samba e euforia. Uma noite para orgulhar Lupi e seus admiradores.