quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Coisas minhas

Aos interessados:
Minha música está viva, ainda estou compondo. As coisas da vida são fortes e o sustento se faz necessário: por isso, priorizo a vida acadêmica na UFRGS. Me limito em fazer poucas apresentações musicais, devido ao tempo - dedicação e cansaço mental. Não obstante, continuarei a me apresentar (mesmo com pouca frequência), em lugares que ainda respeitam minha arte.

Sobre a poesia: 2012 é o ano que publicarei meu segundo e último livro. Decidi e descobri que fui ao máximo até onde as palavras podem me levar; não que outros não façam melhor, mas cheguei ao meu extremo de fôlego - maior não é possível. Acabou e não escreverei mais poemas. Isso é bom! Espero que seja assim um dia com a música. O não pensar está me fazendo bem e quero continuar fazendo assim. Já fiz coisas por demais empíricas e quero parar de me jogar assim. Por isso a escrita vai me servir de coisas etnomusicológicas, não mais poéticas. Abraço a academia para me salvar de mim mesmo.

Um abraço para meus amigos. Amo todos vocês, minha família também está presente nesse tempo de mudança. Nunca escrevo em primeira pessoa por aqui, foi um acaso incomum. A vida de um artista não é desassociada de sua arte, por isso acho importante essa explicação - assim, as dezeninhas ou centeninhas de entusiastas da minha música (que pra mim são preciosos),entenderão melhor porque estou um pouco sério e ausente. Vai aí uma fotinho, que ao contrário da data que está na foto, é de janeiro de 2012.



Obs: os créditos da foto são do meu irmãozão Josué dos Santos Farias, bacharelando em violão pela UFRGS que me acompanha nessas andancinhas. Da esquerda pra direita, Eduardo e Renata Guadagnin (grandes amigos e parceiros composicionais), eu mesmo, Tássia Minuzzo que canta maravilhosamente e admiro seu timbre ao cantar em francês (amo quando canta também minhas canções), Catherine (amiga da Costa Rica, violonista pela UFRGS) e Hanninha Beineke, que lindamente cantou ao meu lado algumas vezes. A vida sem amigos não é suportável.

Nenhum comentário:

Postar um comentário