quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Exposição e Debate: (Vi)Vendo Plauto Cruz



Exposição e Debate: (Vi)Vendo Plauto Cruz


Data e local de abertura da exposição e cocktail comemorativo
15 de novembro às 19h no Hall do Jardim Lutzemberger na Casa de Cultura Mário Quintana, dia que Plauto completaria aniversário. A exposição durará até dia 30 de novembro.

Debate:
O debate e apresentação oral sobre a obra de Plauto será feita às 18h do dia 15 de novembro no auditório Luiz Cosme da Casa de Cultura Mário Quintana. Com participação do grupo de estudos ETNOMUS UFRGS (Reginaldo Gil Braga e Paulinho Parada, pesquisadores da obra de Plauto), Henrique Mann e outros convidados. 

Endereço: Casa de Cultura Mário Quintana - Rua dos Andradas, 736 (Centro Histórico de Porto Alegre, RS)


Curadoria de Mandi Moreira e Paulinho Parada


Plauto Cruz nasceu em São Jerônimo em 15 de novembro de 1929 e faleceu em 28 de julho de 2017. Viveu tocando sua flauta, migrando para Porto Alegre ainda jovem e tocando em rádios ao lado de Elis Regina na década de 1950. Acompanhou e gravou discos com Lupicínio Rodrigues, Túlio Piva, Yamandu Costa e muitos outros nomes da música popular brasileira. Foi reconhecido como um dos maiores flautistas do Brasil, ao lado de Altamiro Carrilho, com quem teve grande amizade. Sua contribuição para a música local e nacional é vasta: nessa exposição mostramos suas facetas e queremos difundir múltiplos olhares para sua trajetória, difundindo sua música através de outros sentidos, demonstrando que sua obra está além de seu fazer musical e exige a tentativa de compreensão de sua totalidade.

Através da exposição, pretendemos abordar a memória sobre Plauto, apresentando fragmentos de fotografias, troféus, prêmios, honrarias e objetos afetivos que remetem à sua carreira. O interesse por pesquisar a obra de Plauto, reconstituindo sua trajetória partiu do músico, professor e pesquisador Paulinho Parada, de quem o flautista foi amigo. 

Paulinho Parada iniciou seus estudos sobre Plauto em 2014 ao lado de Reginaldo Gil Braga, resultando no registro, catalogação e publicação de suas composições escritas em manuscritos inéditos, reunindo temas nunca tocados e gravados, dentre peças que já faziam parte do repertório autoral de Plauto.

Amanda Moreira, arquiteta e artista visual, reconstitui as imagéticas afetivas que permeiam a vida e a obra de Plauto Cruz, em colaboração com os familiares do flautista, seus filhos Maria, Marlene, Juliana e Jairo. Trata-se de uma pesquisa colaborativa, que utiliza como método a etnografia dentro da área de estudos conhecida como etnomusicologia, no qual contamos com o apoio do grupo de estudos que integramos, ETNOMUS UFRGS.

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